•Diga não

Retome-se (Diga não à desconsciência)



A consciência é o melhor livro de moral e o que menos se consulta.”




  Depois de dois ótimos horários com meu querido professor Josenilson, tudo o que foi conversado em sala ficou martelando em minha cabeça.
Pegando um tema no geral de todas as aulas até hoje, sempre batemos na mesma tecla: a mídia nos faz escravos da banalidade.
  O mundo parece ter perdido todo o “conteúdo” e só restou o “insignificante”; sabe, tudo aquilo para qual nem deveríamos ligar e onde, exatamente, depositamos toda nossa importância. Coisas se tornaram mais valiosas que pessoas, e ainda assim, temos a coragem de considerarmos-nos éticos. Simplesmente, nem sabemos o que é ética. -Um conjunto de valores morais e princípios que deveriam ser fundamentais na sociedade, mas que esquecemos de levar em consideração no dia a dia, que serve apenas como palavras vazias. Assim como esquecemos-nos de pensar.
  Influenciados sem nem perceber, com mudanças drasticamente rápidas, perdemos a consciência de certo e errado, importante ou irrelevante.
  Conclusão: aquilo a qual denominamos opinião-própria, na verdade, é apenas o que impõem a nós. O longínquo (aquilo que está distante no espaço ou no tempo) torna-se apenas uma fração de segundo, e a vida passa, sem que percebamos, sem que sequer pensemos, escolhemos por nós mesmos. Talvez esteja na hora de começarmos a conscientizar-nos sobre nosso próprio ser e o mundo, e o que realmente importa. E o que realmente queremos. E no que realmente acreditamos.



Diga não ao álcool



-- então você começa a se acabar. [...] "


  Aquela foi só uma madrugada louca qualquer, onde eu já estava distante em consciência e nos desvendamos no sofá.
Eu nunca nem o havia visto, e na verdade, sua imagem agora não é nada nítida em minha vaga lembrança, mau o seu nome é. As vezes eu o perco, vagando entre dois e todos e nenhum outro cara. E então eu volto ao nós, em como seus lábios fizeram a curva de meu pescoço até a orelha, passando pela bochecha e finalizando com um beijo molhado e sem fim. Estávamos embriagados, fugindo de uma festa da qual nem prestei atenção, a não ser ao fato de estar nela. O álcool fazia tudo girar um pouco, e mesmo tendo plena noção do que acontecia eu não podia reagir, meu corpo não funcionava por inteligência e sim por estimulo.
Eu não vi as horas passarem, apenas deparei-me com pedaços de panos a minha volta, um chão frio e acolhedor, cacos de uma loucura e estômago afundando. Não estava mais ali em poucos minutos. Eu e tudo que podia lembra-lo do que a noite foi desapareceu.

Estás a minha procura, como se, -sem nem perceber-, houvesse deixado rastros de uma paixão em seu peito, unhadas de algo sério pelos braços fortes que me apanharam ou marcas vermelhas de carinho e futuro na pele clara. Querido, sinto informa-lo, mas essa não era eu, havia apenas um vestígio em meus olhos do que realmente sou, mas as bebidas mudaram-me por quase completo enquanto faziam efeito dentro de mim. Esqueça e recomecemos.
Prazer, nós não nos conhecemos, eu nunca estive nesse apartamento bagunçado e estranhamente familiar e nem mesmo nunca trocamos sequer uma palavra antes, quanto menos carícias de um fogo devastador. É bom que se recorde apenas de uma alguém que gosta de romantismo e sonha em se casar, com véu e grinalda, uma pessoa completamente diferente da menina mulher que lhe sorriu sexy sob a claridade dos poucos postes ainda acesos às cinco da manhã. Uma alguém com quem você nunca terá a chance de ser feliz ou poder amar... ao menos, de ser correspondido, porque não chega a valer nem o chão que pisa.
Claro, não muda o seu alto-astral contagiante, nem seu jeito engraçado e debochado que me fez rir, mas não quer dizer que só porque é um garoto legal que apague a sinceridade sinistra de uma imaturidade que não cabe a mim ajudar a crescer. Apenas seja homem o suficiente para apagar-me de suas maldosas recordações.                               Novamente, esqueça. - Me.


  Diga não as bebidas alcoólicas;: elas podem destruir mundos e vidas.  




Diga não a "Ana" e a "Mia"  



..Banana Split, cokkies, doce, doce e muito mais doce.
  Com liberdade, sem culpa e sem medo de engordar!
 
  Nada melhor do que comer doce! Assim, quando der vontade, no meio da semana ou no fim; de manhã, à tarde ou de madrugada assistindo aquele filme. E claro, sem encanação de engordar.
O mundo está fascinado num ideal de magreza que na verdade não existe. Pessoas, -principalmente as garotas- de todas as cores, raças, religiões, etnias e nacionalidades, sofrem com bulimia e anorexia por estarem tão focadas no “corpo perfeito”, mas na real, a gente tem que olhar pro espelho e colocar de uma vez por toda na cabeça que somos linda do nosso jeito, -magra ou mais cheinha-, o que importa mesmo é que há pessoas que gostam de nós do nosso modo.



                       Eu mesmo já fui “encanada” nessa de estar gorda. Me olhava no espelho e tinha vontade de enfiar debaixo das cobertas e desaparecer ali, vontade de vestir a roupa mais larga possível para sumir com "algo" que nem mesmo existia. E então, quando me dei conta de que isso começava a ficar sério, de que eu acabaria com uma doença grave e difícil de se curar, me toquei de que tudo não passava de paranóia. Coloquei a barriga de fora, encarei meu reflexo e pensei: Hello! Onde você estava, consciência? Eu sou magra!
  Ter dado esse passo na minha vida me ajudou muito, muito mesmo. Ter retomado a consciência me livrou de um problema com o qual eu provavelmente não conseguiria lidar.

  ...E de repente, quando me vem aquela vontadizinha de comer um brigadeiro, tomar sorvete ou me entupir de bala, simplesmente pego o telefone, ligo pras minhas amigas, alugo um bom filme e digo: Se é pra engordar um ou dois quilinhos, pelo menos que seja com comida que presta e que vocês engordem junto!
Então a gente come. Come. E come mais, até dar dor no estomago. E o melhor: nós comemos sem culpa ou medo!
Bom, eu não entendo muito de alimentação, mas temer um pote de biscoito de chocolate ou uma banana split, significa que tem algo erradíssimo com os seres humanos.
Sendo assim, fica a dica: Toma Milk sheik, come biscoito, bala, torta, masca chiclete e depois olhe no espelho e grite: Meu Deus, como eu sou magra, gostosa [ kk ;)' ] e linda!



 

***

 

"Sou forte por ter superado o bullying"



Saiu na CAPRICHO !!
>.<






  O texto original foi editado e com base nele, a pisicóloga, Lúcia Helena Saavedra, dá as dicas pra quem sofre bullying:

"1• Deixe o clima esfriar
A tática é difícil, mas funciona: quanto menos atenção a garota der às zoações, mais rápido elas acabam. Se a vítima não mostra que está irritada e até magoada, as "brincadeiras" perdem a graça e a garota deixa de ser um alvo atraente.

2• E daí?
Quando o motivo da zoação é alguma característica da garota, como o cabelo colorido, ter olhos grandes, como a L.V., ou ser gordinha, quem sofre o bullying não deve alimentar a zoação. Isso só piora tudo! A garota deve se lembrar de suas qualidades, que as amigas gostam dela como ela é e que não existe um modelo de garota ideal. Se não, todo mundo seria idêntico (e sem graça!).

3• A amizade salvadora
Ter bffs é um passo fundamental para quem quer sair dessa. São elas que ajudam nos momentos mais difíceis. A L.V., que se sentia muito sozinha, fez uma nova amizade e voltou a se aproximar das pessoas."

( texto retirado da revista CAPRICHO edição nº 1129 )



***



     Seguindo a Capricho nessa campanha, resolvi postar aqui a minha história.

 
  Como eu já disse antes, sempre fui muito espontânea, divertida. Cresci cercada de gente. E então, quando eu mudei de escola, as coisas começaram a mudar. A cada ano que passava eu percebia algumas pessoas se afastando lentamente, e quando cheguei à quarta serie minha vida se tornou um inferno. Um grupo de meninas uniu-se e começaram a inventar coisas sobre mim, que de inicio ignorei, mas que vagarosamente começou a me afetar muito. Minhas amigas se afastaram e eu me vi sozinha numa turma que me odiava e humilhava. Durante todo o ano foi assim, havia dias que eu tinha vontade de jogar tudo pro alto e desistir, mas eu agüentei firme, abraçada a um casaco e chorando o tempo inteiro.
  Eu sempre tive meu estilo próprio, e minhas idéias próprias, talvez isso tenha afetado algumas pessoas e estas simplesmente resolveram acabar comigo. Foi bem ruim, mas no fim do ano parecia que as coisas começariam a voltar ao normal, isso antes de eu chegar ao ensino fundamental II.

  Quinta serie, eu nem sei como passei por aquilo. A maioria da sala ainda não falava comigo e eu sofria todo o tipo de bullying, de todos os lados, principalmente de pessoas que um dia fizeram toda a diferença em minha vida, e isso começou a realmente me ferir.  E eu, pela primeira vez, comecei a me importar com o que as pessoas diziam a meu respeito. 
   Tenho olhos grandes, castanho-escuros, e apelidos como “zóia”, começaram a se espalhar por toda a escola e eu realmente pensei em sair do colégio. Mas eu cresci naquele lugar, desde a primeira série eu estava ali, e simplesmente não podia me deixar abalar, não podia ser fraca a esse ponto.   
  Passei por longos anos dolorosos para então perceber o quanto minha postura estava errada. -O fato de escrever, tambem ajudou-me a perceber isso, porque passar para o papel os meus sentimentos fez com que eu focasse apenas no que eu estava fazendo, me ajudando a esquecer os problemas, e agora, até mesmo tenho um livro, que pretendo um dia publicar.-   E hoje, estou na oitava série, tenho amigas que nem de longe se comparam àquelas que me viraram as costas, pessoas em quem realmente posso confiar. Poucas, mas verdadeiras. Todos na escola me conhecem, - alguns até admiram-, e quando fazem piadas sobre mim, eu simplesmente entro no clima e rio junto a eles. Eu não me deixo abalar mais, porque sei que isso só os fortalece.  E acho que passar por bullying foi bom, porque me fez ser quem sou hoje, me fez perceber que as opiniões alheias, a não ser que sejam admiradoras, não valem à pena serem escutadas.  Fez-me feliz, de algum jeito; me fez crescer e ter idéias que as pessoas simplesmente não podem mudar.
Agora é como se eu fosse um monte inalcançável para aqueles que não merecem. 


 Sou forte por ter sofrido e superado o bullying.'

  Bom, eu quis me aprofundar no assunto e pesquisei na internet sobre pessoas que tenham sofrido ou ainda sofram bullying e encontrei um vídeo que retrata exatamente isso.




  Estou postando aqui no blog sobre isso porque é de extrema importância que as pessoas se importem com essa causa e ajudem na campanha, porque além de causar sérios problemas pisicológicos, os "agressores" tem ido além, atacando com violência física, que cada vez mais torna-se frequente. Pode-se ver em todas as redes sociais reportagens sobre o bullying, mostrando até mesmo pessoas que foram mortas por isso. Por tanto, faça dessa causa sua tambem.


  *Se você sofre ou já sofreu bullying e quer compartilhar sua história com alguém, entre em contato com meu imail: luisarviveiros@hotmail.com .

By. Luh.

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