terça-feira, outubro 09, 2012

Sr e Sra. [...]




  
  E, sabe? Poderíamos nos casar! Oh, sim! De véu, grinalda e rosas vermelhas. 
  E daí, compraríamos nosso primeiro apartamento. Primeiro, porque haveriam outras moradias, tipo, depois que viessem os filhos, entende? Maior o lucro familiar, maior o número de habitantes, maior a habitação.
  Eu me deitaria sorridente ao seu lado, todas, todas as noites em que estivéssemos juntos, lhe daria um beijo estalado na bochecha, e, ao invés de virarmos cada um para um lado, nos embaralhamos em amor; pela manhã haveria uma breve discussão -talvez- sobre mudarmos ou não a cor das paredes e depois o café com guloseimas seria repleto de risadas e palavras doces; também iríamos à bares, e à shoppings, e à cinemas, e à casa de amigos -aquelas amizades que construímos juntos-; Em um dia, especial ou não, você me surpreenderia com um presente, comprado, caro, ou não; passaríamos horas e horas batendo papo, contando o que fizemos durante o tempo em que passamos longe um do outro; Você faria as compras do mês, e então, nosso armário estaria cheio de porcarias, bem o tipo de comida que me satisfaz, e a geladeira estaria repleta de coca-cola e guaraná e comida congelada; a cama? bom, eu, com certeza, não a arrumaria todos os dias, talvez contratemos alguém para cuidar do lar enquanto trabalhamos e/ou nos divertimos por aí; então, numa noite de céu bonito, eu escolheria uma bom restaurante, para fugirmos da rotina em grande estilo, e nos deliciaríamos à luz baixa, vinho e beijos, ah sim!, deliciosos beijos que tiram do chão; e por fim... eu me deitaria sorridente ao seu lado, [...] lhe daria um beijo estalado na bochecha, e, ao invés de virarmos cada um para um lado, nos embaralhamos em amor.

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