Odeio você.
Odeio como é. Odeio o jeito
como me elogia, como me toca, como diz que me ama no olhar. Odeio como adoro
seu beijo. Odeio seu cabelo macio, seus olhos penetrantes, e seus lábios
perfeitamente deliciosos. Odeio seu sorriso de canto, odeio quando e como
chora, como anda, como fala; o jeito como é brincalhão, teimoso, fofo, como é
meigo e lindo. Odeio suas palavras, e o tanto que fazem sentido, odeio
quando você está certo e eu: errada. Odeio como pensa em mim, como gosta de
mim. Odeio seu cheiro bom, -de perfume, sabonete e suor-, seu corpo, seu calor.
Odeio como me perco em seu abraço, odeio como me faz sentir bem, odeio como
estou tão protegida e pequena ao seu lado. Odeio o jeito como se mexe, como
assiste TV, como escreve, como coça o cabelo.
Odeio você; tanto, mais tanto, porque cada coisa pela qual o odeio é pelo
que o amo.
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