Não sou mais uma criança. Não me iludo facilmente.
Um brinquedo já não me faz parar de chorar, muito menos uma
bala. Coisas bobas não me farão esquecer as mágoas, nem as frustrações...
Talvez um abraço consiga, uma palavra consoladora, atitudes recíprocas. Mas,
por favor, abraços, palavras, atitudes maduras e sinceras.
Eu cresci, será que não percebeu? Sua imaturidade e egoísmo não me
levarão a nada, nem me levaram. E hoje, eu percebo isso. Suas atitudes
magoaram, por mais que eu saiba que não as tenha feito de propósito.
Mas entenda: não posso viver com cada atitude inocente que as pessoas
dizem “não” fazer por mal e, no fim, isso me incomoda; destrói.
Desencontro-me!
E estou vendo o quanto é difícil seguir agora. Mas eu preciso te
agradecer, agradecer por me fazer enxergar que preciso cuidar de mim e não de
alguém, que o tempo já mostrou que não mudará com facilidade. Pode ser que, um
dia, nos encontremos. E você tenha se encontrado, como eu comecei a fazer.
Por Daniella Meirelles
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